Visitante tira fotos de uma exibição na "Exposição Diálogo Internacional do Oriente e Ocidente 2025: De Shanghai a Roma", na Galeria Nacional de Arte Moderna e Contemporânea em Roma, Itália, em 14 de julho de 2025. A exposição ficará em cartaz até 14 de setembro de 2025. (Xinhua/Li Jing)
Exposições conjuntas permitem que artistas mais jovens entendam melhor a China contemporânea e seu dinâmico cenário artístico, disse Mazzantini.
Roma, 29 jul (Xinhua) -- Intercâmbios mais completos entre artistas da China e da Itália estão ajudando a fortalecer a amizade bilateral, disse Renata Cristina Mazzantini, diretora-geral da Galeria Nacional de Arte Moderna e Contemporânea da Itália (GNAMC), em entrevista recente à Xinhua.
Este mês, a GNAMC sedia uma exposição especial intitulada "Exposição Diálogo Internacional do Oriente e Ocidente 2025: De Shanghai a Roma", com obras de 49 artistas da China e da Itália. Abrangendo pinturas, esculturas e outras mídias, a exposição é uma plataforma para o diálogo intercultural e para a colaboração artística.
"Vivemos em um mundo globalizado, onde artistas são influenciados por várias culturas", disse Mazzantini, uma das principais organizadoras da exposição. "Por meio desses diálogos, podemos aproveitar o que é compartilhado".
Ela observou que uma característica definidora da arte contemporânea chinesa é sua forte conexão com a natureza e a tradição. "Ela reflete a filosofia tradicional chinesa, especialmente a relação entre a humanidade e a natureza", disse ela.
Visitantes na "Exposição Diálogo Internacional do Oriente e Ocidente 2025: De Shanghai a Roma" na Galeria Nacional de Arte Moderna e Contemporânea em Roma, Itália, em 14 de julho de 2025. (Xinhua/Li Jing)
Este ano marca o 55º aniversário das relações diplomáticas entre a China e a Itália, com ambos os países sediando vários eventos comemorativos. Mazzantini enfatizou a crescente influência da China no cenário cultural global e afirmou que estabelecer intercâmbios artísticos de longo prazo é muito importante para a Itália.
A arte contemporânea também é um espaço propício para a próxima geração de artistas, disse ela, acrescentando: "Por meio do trabalho dos jovens, podemos descobrir novos laços culturais e construir relações mais fortes entre as duas nações".
Embora China e Itália tenham tradições profundamente enraizadas na preservação do patrimônio, Mazzantini afirmou que a arte contemporânea dialoga com o presente e o futuro. "Devemos permanecer abertos ao mundo, especialmente à China", enfatizou ela. "Exposições conjuntas permitem que artistas mais jovens entendam melhor a China contemporânea e seu dinâmico cenário artístico".
Ela acrescentou que as obras contemporâneas de hoje acabarão virando parte do patrimônio no futuro. "Cada geração contribui para o legado cultural. Apoiar essas trocas garante a continuidade do nosso patrimônio compartilhado".
Fundado em 1883, a GNAMC é uma das galerias nacionais mais importantes da Itália, sob a tutela do Ministério da Cultura. Abriga cerca de 20.000 obras modernas e contemporâneas da Itália e de outros países ocidentais. Nos últimos anos, realizou diversas exposições especiais focadas na arte contemporânea chinesa.
Visitante observa exibição na "Exposição Diálogo Internacional do Oriente e Ocidente 2025: De Shanghai a Roma", na Galeria Nacional de Arte Moderna e Contemporânea em Roma, Itália, em 14 de julho de 2025. (Xinhua/Li Jing)